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Tudo o que você sempre quis saber sobre vinho, papilas gustativas e os superdegustadores

Tudo o que você sempre quis saber sobre vinho, papilas gustativas e os superdegustadores

Uma carne suculenta, uma salada fresca, uma sobremesa dos deuses, um vinho especial....Identificadas no século 19, as papilas gustativas são o que nos permite sentir os sabores de comidas e bebidas e aproveitá-los com prazer.

Quando comemos ou tomamos algo, os elementos químicos do que ingerimos se dissolvem na nossa saliva e entram em contato com as células do paladar.

Então penetram nos poros presentes na nossa língua, na parte macia ao final do céu da boca e também na laringe, faringe e na epiglote.

Por muitos anos, acreditou-se que as papilas se agrupavam na boca e eram “diagramadas” de forma que sentíssemos o doce na ponta, o ácido nas laterais e o amargo na parte posterior.

Depois de muita pesquisa, estudiosos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, entenderam que as papilas não se agrupam por especialidade.

Os sabores podem ser percebidos em qualquer parte da boca, embora com intensidade diferente em cada local. 

Por isso, na próxima vez que tomar um vinho, faça o líquido percorrer toda a boca e veja se fica mais fácil perceber os sabores.

E os superdegustadores, quem são?

Para algumas pessoas, perceber e identificar os sabores de uma comida ou vinho  é muito rápido e simples. Elas são consideradas superdegustadoras.

Embora todos nós possamos aprimorar nossa capacidade de degustar, os superdegustadores são as pessoas com o paladar mais aguçado, pois têm mais papilas gustativas, e representam 25% da população, conforme explica a jornalista Bianca Bosker, no livro Cork Dork.

“Os superdegustadores distinguem rápidas mudanças de gosto e são mais sensíveis a sabores intensos”, explica a escritora.

O olfato dos superdegustadores também é mais aprimorado. Normalmente, são grandes apreciadores de gastronomia, chefs e especialistas em vinhos.

A maioria das pessoas _ 50% _ se encaixa na categoria de “degustadores”. E há ainda um percentual de 25% da população que são os “não-degustadores”.

E você, já parou para pensar em que categoria se encaixa?

 

Por Cleisi Soares, jornalista, WSET 2

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