Na viticultura moderna, como conhecemos hoje, a fermentação dos vinhos ocorre principalmente em barricas de carvalho ou em tanques de inox. Mas duas tendências ficam cada vez mais fortes nesta etapa da produção: o uso mais frequentes de diferentes recipientes, com ânforas, e o declínio do uso de tanta barrica de carvalho.
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Do passado para o futuro
O uso de ânfora, ou seja, jarros ou outros recipientes de cerâmica, é uma das mais antigas formas de fermentar o vinho, que vem basicamente desde que a bebida começou a ser feita, há milhares de anos.
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No passado, esses jarros costumavam ser enterrados para completar o processo de fermentação. Atualmente, a técnica voltou a ser usada em diferentes partes do mundo, como no Alentejo, em Portugal, e inclusive no Brasil.
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Assim como a madeira aporta novas características à estrutura, aromas e sabores do vinho, a ânfora também.
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Por serem menos comuns, os vinhos de ânfora tendem a custar mais e também estão se tornando objeto de desejo.
Critica em vinhos aponta o declínio do carvalho
Com essa crescente do uso de ânforas e até mesmo concreto, vinhos com menos aspectos e aromas de madeira também são uma tendência mundial. Quem aborda o declínio do uso de barris de carvalho é a renomada jornalista e crítica de vinhos britânica Jancis Robinson em artigo no próprio site.
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Ela comenta que por séculos os barris de carvalho sempre foram a opção dos produtores. Segundo ela, em determinado momento os vinhateiros se gabavam do uso de barricas novas e menores e mais recentemente do uso de barricas mais velhas e enormes.
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Teve também quem pensou em deixar o carvalho de lado, passando a adotar estruturas para estágio e envelhecimento dos vinhos como ovos de concreto e ânforas, como citamos acima, inclusive em lugares tradicionais como a Borgonha, na França.
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Mas ainda que em menor proporção, ela afirma que o uso do carvalho se dará de diferentes formas, inclusive através dos polêmicos chips.
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A ideia é que a madeira continue agregando estrutura, oxigênio, taninos e contribua para deixar o vinho redondo, porém sem tantos aromas originários do estágio em madeira.
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A exceção são famosos e caros Cabernets e Pinot Noirs, que seguirão com o mesmo ritual.
Por Cleisi Soares, jornalista, WSET 2
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Do passado para o futuro
O uso de ânfora, ou seja, jarros ou outros recipientes de cerâmica, é uma das mais antigas formas de fermentar o vinho, que vem basicamente desde que a bebida começou a ser feita, há milhares de anos.
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No passado, esses jarros costumavam ser enterrados para completar o processo de fermentação. Atualmente, a técnica voltou a ser usada em diferentes partes do mundo, como no Alentejo, em Portugal, e inclusive no Brasil.
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Assim como a madeira aporta novas características à estrutura, aromas e sabores do vinho, a ânfora também.
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Por serem menos comuns, os vinhos de ânfora tendem a custar mais e também estão se tornando objeto de desejo.
Critica em vinhos aponta o declínio do carvalho
Com essa crescente do uso de ânforas e até mesmo concreto, vinhos com menos aspectos e aromas de madeira também são uma tendência mundial. Quem aborda o declínio do uso de barris de carvalho é a renomada jornalista e crítica de vinhos britânica Jancis Robinson em artigo no próprio site.
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Ela comenta que por séculos os barris de carvalho sempre foram a opção dos produtores. Segundo ela, em determinado momento os vinhateiros se gabavam do uso de barricas novas e menores e mais recentemente do uso de barricas mais velhas e enormes.
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Teve também quem pensou em deixar o carvalho de lado, passando a adotar estruturas para estágio e envelhecimento dos vinhos como ovos de concreto e ânforas, como citamos acima, inclusive em lugares tradicionais como a Borgonha, na França.
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Mas ainda que em menor proporção, ela afirma que o uso do carvalho se dará de diferentes formas, inclusive através dos polêmicos chips.
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A ideia é que a madeira continue agregando estrutura, oxigênio, taninos e contribua para deixar o vinho redondo, porém sem tantos aromas originários do estágio em madeira.
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A exceção são famosos e caros Cabernets e Pinot Noirs, que seguirão com o mesmo ritual.
Por Cleisi Soares, jornalista, WSET 2
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